sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Máscaras, para que vos quero?

Gostaria de aproveitar esse período e falar um pouco sobre máscaras. Não sobre as máscaras de papel ou de plástico que usamos no rosto nos bailes de Carnaval, mas sobre as máscaras que usamos no nosso dia-a-dia.

Ao meu ver existem dois tipos máscara. Uma é aquela que você conscientemente utiliza para manipular ou outros e mostrar que está adaptado e aceita determinadas regras sociais, modismos e tendências. Esse tipo não é legal, traz sofrimento porque faz você tentar ser aquilo que não é. No final das contas você fica perdido sem saber o que é realmente seu e o que você faz para atender aos outros. Essas máscaras surgem geralmente devido ao apego e à necessidade de aprovação. Evite-as.

O segundo tipo de máscara representa as diversas facetas da nossa personalidade. É aquele conjunto de comportamentos que você assume quando vivencia determinada função social. Esse tipo de máscara, de uso quase inconsciente, podemos até trocar, mas ficar sem, acredita-se ser impossível. Precisamos das nossas máscaras para sobreviver e para conviver com nossos pares, e o melhor a fazer é aprender a lidar com elas. É muito importante e saudável que você saiba quando está representando o quê. Tem hora que você é pai, na outra é amante, depois profissional e em cada um desses momentos desempenha papéis diferentes. Saber administrá-los é fundamental. Se perdemos o controle começamos a ser sedutores no trabalho, racionais na intimidade e por aí vai. Uma bagunça completa que vai comprometer o seu rendimento e o seu convívio social. Assim, na hora de ser pai, seja pai; na hora de ser profissional, seja profissional; na hora de ser amante, seja amante. Desempenhe o papel adequado na hora correta e as coisas vão melhorar para você.

Seja espontâneo, pratique o desapego, não se escravize tentando atender às expectativas alheias e tenha em mente que o segredo de um dia-a-dia feliz está em saber estar presente de corpo e alma naquilo que nos propomos a fazer a cada momento.

É isso, sabendo lidar com as suas máscaras você será um grande ator no teatro da vida.

E aí? Vai sair de que hoje?


A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Fotografia: Técnica de Splash

Oi pessoal,

Estava sem nada pra fazer em casa e resolvi brincar um pouco com fotografia. Nunca havia feito nenhuma foto usando a técnica de Splash e resolvi tentar pra ver no que dava.

Peguei um aquário antigo e pequeno, dei uma boa limpeza e enchi com água. Na parede atrás do aquário coloquei cartolina preta para fazer o fundo. 

A luz principal veio de um flash remoto colocado por trás do aquário em diagonal  com um difusor para deixar a luz mais suave. Na diagonal oposta, pela frente, coloquei um rebatedor para minimizar as áreas frontais de sombra. 

Usei um objeto parado dentro da água para regular o foco que nesse caso deve ser manual. 

Depois cortei transversalmente umas fatias de cenoura segurando-as na mão como cartas de baralho em leque. Acho que essa foi a grande sacada porque fez com que elas caíssem de forma a compor uma bela posição para a foto. 

Foi um pouco trabalhoso mas no final valeu a pena. O resultado está aqui:





Gostou de fotografia Splash? Quer fazer em casa? Veja esse vídeo:







A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste