quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eterno Amor...

Tomei a liberdade de publicar aqui um acróstico feito pela minha esposa para mim...
Obrigado, meu amor...


Eterno Amor...



C ompanheiro eterno
A mor da minha vida
R ara é a sua beleza interior
L oucuras por você eu faria
O nde  estás, estou contigo
S ua vida é um exemplo

A gora  e sempre buscando a perfeição
L onga caminhada, grande a procura
B onito por dentro e por fora
E moções flutuando a flor da pele
R ara inteligência
T ão grande é seu amor pela música
O utra maneira de encarar a vida

J untos pela estrada da existência
U nião de amor e amizade
N avio em mar revolto
I maginação livre e criativa
O ntem e hoje amando e desejando
R azão e emoção sempre unidas

Lu Lopes



A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

domingo, 4 de dezembro de 2011

Luz que ilumina nossas vidas

L eve é sua alma
U ma pétala que surgiu em minha vida
C hegou cedo para nunca mais sair
I ncansável, mantém-nos no caminho
A mai-nos sempre mãe-mulher
N esta vida, nesta existência
E stejamos sempre juntos... caminhando...




A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aprenda a Meditar

Oi amigos, consegui um vídeo muito interessante sobre meditação. 

Esse vídeo explica de forma simples, divertida e rápida como começar a meditar imediatamente e em qualquer lugar, simples assim...

A meditação é uma prática muito importante e traz benefícios à mente e ao corpo.

Reserve um tempo para você praticando a meditação.
Um grande abraço e bom vídeo...

ops! Não esqueça de mudar a legenda para português, ok?





A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

domingo, 6 de novembro de 2011

Fotos da Festa da Criança

Foi com muito prazer que no dia 30/10, domingo, eu e meu amigo Adriano Genovez fomos tirar fotos da Festa das Crianças no Instituto Jesus.

A manhã foi bem animada. Teve apresentação de teatro, coral, lanche, pipoca, mágico e a presença dos Doutores Maluquetes que alegraram a criançada.

As fotos você confere aqui






A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aniversário do Natan

No dia 29/10, sábado, comemoramos o aniversário do meu sobrinho Natan.

Ele recebeu os amigos e estava muito contente por completar seus 6 aninhos.
Todos brincaram muito e aproveitaram bastante.

Eu aproveitei para tirar uma fotos para guardarmos como lembrança.

Parabéns para o meu sobrinho querido.

Te amamos muito.




A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A BUDA, um acróstico.

S untuoso era o palácio onde nasceste
I nocente, cresceu sem conhecer o mundo
D ia após dia sua vida foi uma ilusão
A té o dia em que resolveu despertar
R umo incerto, pulou o muro, ganhou a rua
T rilhou por vários caminhos
A judando todos aqueles que encontrava

G uiado por forte intuição e indignação
A fastou-se, iniciando sua busca interior
U ma, duas, três semanas se seguiram
T udo era silêncio ao seu redor
A ssim mostrou-nos o caminho:
M editação, desapego, compaixão e, sobretudo,
A mor...

A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Máquina do Vovô


     Tenho uma máquina muito antiga lá em casa. Foi do meu avô e, desde que ele comprou, há muitos anos, nunca funcionou muito bem. Dava conta do recado de forma muito insatisfatória, mas como provia o nosso sustento, não podíamos nos desfazer dela.
  
     Ninguém dava muita atenção à máquina. A manutenção ficava por conta do meu avô e o máximo que os outros faziam era reclamar quando ela parava. Quando chamados a ajudar, diziam que não entendiam nada daquilo e que não tinham como contribuir. Meu avô tocava pra frente do jeito que podia.

     A máquina funcionava à base de engrenagens que, como sabemos, tinham que estar sempre bem ajustadas. O problema é que, com o uso, o atrito e o choque de umas com as outras, elas íam se desgastando, amassando, empenando até emperrar todo o sistema. Era a hora de serem trocadas.
  
     Assim, volta e meia, quando a máquina escangalhava, meu avô comprava engrenagens novas e substiuía as defeituosas. A máquina voltava a funcionar, mas sempre deficiente. Parece que as engrenagens novas não se encaixavam muito bem com as antigas, comprometendo a eficiência do conjunto. O choque às vezes era tão grande que uma engrenagem nova era cuspida para fora da máquina, podendo até machucar quem estivesse por perto.

     Hoje meu avô não está mais com a gente, mas a máquina continua na família, dando o suficiente para sobrevivermos. Sua manutenção é caríssima e ela exige cada vez mais. Consome muito e dá pouco retorno. Inviável financeiramente. Mas fazer o que? É o nosso sustento.

     O pior não é a falta de eficiência, mas a falta de peças no mercado. As peças novas não têm a mesma qualidade das antigas. Já vêm com defeito de fábrica: amassadas, empenadas e cheias de rebarba que se soltam e vão causar problemas em outras partes.

     Um dia desses chamei um técnico, especialista na área. Ele me disse que a única solução era trocar tudo de uma vez só. Explicou que as engrenagens antigas já estavam viciadas num tipo de funcionamento e que colocar uma ou duas engrenagens novas não adiantaria. O sistema iria rejeitar.

- Tem que trocar tudo mesmo! -  disse ele.
-  E mais, há como conseguir peças de melhor qualidade que se encaixam de forma melhor. São mais resistentes às pressões internas. O sistema funcionaria bem e a eficiência aumentaria. A partir daí a manutenção seria mais fácil.

     Pensei bem, substituir tudo? Como? Utilizar somente engrenagens novas? Que nunca foram usadas? Que não têm vícios? Com poucos defeitos de fabricação? É... parece ser a saída. Vai custar caro mas vale a pena.

     Dito e feito. Reunimos a família e decidimos: engrenagem usada nunca mais! Juntamos esforços, fechamos opinião, nos organizamos e agimos. Depois de um tempo estávamos com a nossa máquina novinha, funcionando perfeitamente e com um alto rendimento.

     Tudo mudou na família. Temos a consciência de que somos todos responsáveis pela máquina. Cada um contribui à sua maneira, mas contribui. Cada um dá opinião e observa criticamente o sistema. Qualquer engrenagem suspeita é imediatamente retirada da máquina e substituida por uma nova.
  
     Não deixamos o sistema ficar viciado novamente. Estamos satisfeitos porque solucionamos, juntos, um problema que se arrastava há anos na família. E mais, sabemos que a responsabilidade pela manutenção da qualidade do sistema é de cada um de nós.

Karl Júnior.


Texto publicado no jornal TRIBUNA DE MINAS de Juiz de Fora
em 02 de março de 2008, página 2
com o título: CORRUPÇÃO NA POLÍTICA


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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Do Ponto ao Ponto

Do Ponto ao Ponto


Ponto...
Que ponto?
Aquele ponto
Que encerra o conto
Que agora conto
Em forma de prosa
Sem nenhuma rosa
Mas que vai em frente
Levando a gente
A refletir
Para onde ir
Nesta vida mansa
Que às vezes cansa
Que às vezes
dança 

Que às vezes lança
Nossa esperança
No fundo do poço
Mostrando ao moço
Em prosa e verso
Que o universo
Em sua essência
Teve a existência
Irradiada
E iniciada
Num pequeno vão
Sem dimensão
Chamado ponto
O ponto!


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domingo, 11 de setembro de 2011

XI Exposição Nacional de Orquídeas

No sábado passado, dia 10/09, fui ver a XI Exposição Nacional de Orquídeas no Colégio dos Jesuítas.
Cheguei com o cair da tarde para fazer umas fotos das diversas espécies em exposição. Tinha orquídea de tudo quanto é cor, tamanho e forma.

As variedades eram tantas que foram necessárias duas quadras de futebol de salão para realizar o evento.
Numa das quadras ficavam as orquídeas e os apetrechos à venda. Na outra, acontecia a exposição propriamente dita.

Impressionante também foi a produção do evento que criou todo um contexto visual no qual as orquídeas foram inseridas. Isso deu um clima super legal porque as orquídeas não ficaram isoladas à mostra,. Pelo contrário, compuseram juntas paisagens sugestivas e cativantes.

Nas fotos tentei destacar as características principais de cada flor, sua forma, suas cores e texturas.. Tentei também  pegar um pouco do paisagismo criado para a exposição. Algo que foi realmente surpreendente e que fez toda a diferença. Tudo muito bonito e agradável.
No final da série de fotos temos as orquídeas campeãs. Um verdadeiro show de cores...



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domingo, 4 de setembro de 2011

Ibitipoca - Fotos 2011



No mês de junho passado fui com a minha família conhecer Ibitipoca. 

Foi um passeio muito rápido e por isso mesmo não deu para conhecer tudo. Vamos ter que voltar.

O principal ponto turístico de Ibitipoca é um parque que tem 3 percursos básicos que diferem principalmente pelo tamanho de suas trilhas. Tivemos que optar pelo mais simples que passa pela Cachoeira dos Macacos. O mais longo, que vai até a Janela do Céu, vai ficar para uma próxima vez. 

Além de muito grande o parque tem uma vista exuberante. O terreno é bem árido e com pouca vegetação colorida. Eu estava pensando em tirar fotos de flores, insetos e passaros, mas não encontrei nada disso por lá. Tive que me contentar apenas com a paisagem o que, por si só, valeu a pena.

Só consegui fotografar um tucano, mas foi na cidade. Ele estava correndo pelo chão dando um "pega" num cachorro e saquei a câmera para flagrar o fato inusitado. No entanto, meio que percebendo aquilo, o tucano levantou voo em nossa direção fazendo com que nos esquivássemos. O voo rasante e certeiro teve como fim o alto de um poste donde pôs-se a observar-nos de posição privilegiada. Daí veio o click. O click possível. O que deu pra fazer...lamentei...


Por volta das 18 horas, a grande pedida é assistir ao magnífico pôr do Sol que brinda com silhuetas incríveis aqueles que estão caminhando para a saída do parque. É sentar no chão, deixar o tempo passar e curtir as variações de cores no céu.

A cidade é pequena, simples, aconchegante e com relevo muito acidentado. O chão das ruas, de pedra, e os casebres em estilo antigo nos remetem às épocas passadas evocando uma doce nostalgia.


Gostamos muito do passeio e esperamos voltar em breve... com mais tempo...






A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. 
Namaste

Quem Somos? (5)

No teatro da vida
Estamos ao mesmo tempo
No palco e na plateia



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Namaste

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Identidade. Ter ou não Ter?

Outro dia li um artigo sobre a necessidade do fotógrafo desenvolver  uma identidade no seu trabalho para que possa ser respeitado e reconhecido no meio profissional ou mesmo por clientes.
O artigo também falava sobre a possibilidade do fotógrafo manter uma mesma identidade no todo de um trabalho específico. Por exemplo, no caso de um ensaio fotográfico, se começar fazendo fotos em PB, ir assim até o fim. Se começar fazendo fotos em sépia, manter assim todo o trabalho.
Permitam-me agora uma digressão - Sou meio suspeito para falar porque adoro fotos em PB. Quando a fotografia colorida surgiu, muitos pensaram que a foto PB acabaria porque a foto colorida representaria melhor a realidade. Aliás, muitos acham que a fotografia deve representar a realidade e seguem esse objetivo a fio. Tudo bem, depende do objetivo de se estar fotografando naquele momento. Mas é importante saber que a fotografia segue também como arte independente e que, neste caso, as fotos coloridas são, às vezes, consideradas meras caricaturas da realidade. Ou seja, uma tentativa frustrada de levar toda aquela grandiosidade que percebemos com os nossos olhos para uma folha de papel em 2D.
A foto em PB parece nos libertar dessa obrigação de fidelidade. Mas o que sobra? Sobra a emoção, a mensagem e, porque não, muito da realidade também, mas colocada de outra forma... mais sutil.
Porém, não sejamos rígidos, há fotos coloridas maravilhosas que inebriam nossos olhos com seus matizes profundos e contínuos. É tudo uma questão de gosto, consciência e de foco naquilo que se quer fazer e transmitir.
Bom, mas e quanto à identidade?
Um professor meu de piano sempre dizia: "Há um limite muito tênue entre o sublime e o ridículo".
É muito difícil trilhar por esse caminho. O artista busca sempre a perfeição. Busca ser diferente exatamente para tentar construir uma identidade. Aí é que mora o perigo. Ao caminharmos por essa linha corremos sempre o risco de pender ora para um lado ora para o outro.
Mesmo assim o artista precisa seguir em frente. Não pode e nem deve embotar seus sentimentos e emoções. Deve deixar fluir. Para isso existem os ensaios, espaço onde o artista pode ultrapassar a linha e ampliar seus horizontes, criar tendências e mostrar novos e possíveis rumos para a arte e para si próprio.
Por outro lado, existe o cliente. Nessa relação a expressão do artista deve ter como norte o desejo e a expectativa do mesmo em relação ao trabalho, em relação ao resultado final. É um exercício constante conciliar esses dois lados sem agredir e sem ser agredido internamente. Nesse caso, há que se buscar uma fusão de identidades que resulte num trabalho que atenda ao fotógrafo, ou artista em geral e ao cliente.
Se um cliente procura o seu trabalho é porque já o viu em algum lugar e de certa forma se identificou com ele. Esse é o gancho para juntos construírem um excelente resultado. Agora, se chegou do nada, cuidado, pode não rolar um entrosamento ou empatia. Aí, dependendo, é melhor passar o trabalho adiante...



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Namaste

domingo, 21 de agosto de 2011

Quem Somos? (3)


Corpo pequeno 
Vida breve
Mente... capaz de modificar a existência.
 
 
 
A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

domingo, 14 de agosto de 2011

Quem somos? (2)



Quem Somos?



Tentados pelos desejos
Norteados pela razão
Sedentos pela fé...


A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namastê

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo link no blog

Coloquei mais um link como sugestão no meu blog.

É um blog sobre fotografia que achei muito interessante. Tem diversos textos sobre o assunto e tudo escrito de uma forma bem legal.

Para quem interessar é só clicar aqui Fotografia em Palavras


 
A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namastê

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quem somos?



Quem somos?

Caminhantes compulsórios
na prancha do navio
chamado ilusão... 

Não sabe o que é poetrix? Clique aqui

A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namastê

Publicando Poetrix

Já faz algum tempo que venho publicando textos no Recanto das Letras. Estou com quase 6 mil leitores nas diversas formas literárias: prosas, crônicas, artigos, ensaios, etc. Mas uma forma, que não conhecia, chamou-me a atenção: o poetrix.

Achei interessante o poetrix pelo seu caráter conciso e minimalista. Ou seja, sua característica de expor e encerrar uma idéia em apenas três versos e ainda conseguir surpreender o leitor.

Começo agora a postar uma série de poetrix que publiquei no Recando Das Letras. Antes, porém, é bom dar uma esclarecida básica sobre o que é um poetrix:


Conceito:
 
Poetrix (s.m.): poema com um máximo de trinta sílabas métricas, distribuídas em apenas uma estrofe, com três versos (terceto) e título.
 
(Direitos Autorais de Movimento Internacional Poetrix)

Coloco também aqui o link da página do Recanto onde é explicado tudo sobre Poetrix - Recando das Letras. Quem sabe você começa a escrever os seus?


Minha página no Recanto: Karl Junior




A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namastê

domingo, 7 de agosto de 2011

Fotos do Show de Heitor e Giovanni

Confira as fotos do show de Heitor e Giovanni no Clube dos Bancários.
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Você é um macaquinho ou não?

Certa vez, quando ainda cursava psicologia, um professor contou a seguinte estória:
Um grupo de cientistas propôs-se a fazer um experimento com macacos. Pegaram cinco macaquinhos jovens e prenderam numa jaula do tamanho de um quarto. As grades e o chão eram de metal. No centro da jaula havia uma escada, tambem de metal, que permitia aos macaquinhos quase enconstarem nas grades do teto.

Os macaquinhos eram diariamente alimentados com frutas que eram colocadas no chão da jaula, mas depois de alguns dias os alimentos começaram a ser racionados de forma que os macaquinhos ficassem famintos. Quando a fome apertava os cientistas desciam uma banana por uma corda sobre a escada e aquele macaquinho que a visse primeiro subia a escada correndo e comia a banana.

Quando a rotina de pegar a banana estava bem assimilada os cientistas começaram a eletrificar e todos levavam um choque forte quando algum deles subia a escada para pegar a banana. Não havia para onde fugir porque a jaula era toda de metal.

Com o tempo eles associaram que subir a escada significava levar choque e começaram a punir aquele macaquinho que tentasse pegar a banana. Quem subia a escada era alvo de linxamento. A pancadaria rolava solta.

Depois de algum tempo o comportamento do grupo "evoluiu" e a simples aproximação da escada era motivo para ser espancado. Em alguns dias nenhum dos macacos se aproximava da escada.
Os cientistas decidiram então trocar um dos macaquinhos. Foi colocado um novato que sem saber de nada se aproximou da escada. Nesse momento os antigos do grupo investiram contra ele com mordidas e socos. O novato, coitado, não entendeu nada.

Os cientistas trocaram mais um dos macaquinhos e o mesmo aconteceu. O interessante é que o primeiro novato também investiu contra o macaquinho recente.
Com o tempo, todos os macaquinhos foram substituidos de forma que nenhum deles pertencia ao grupo original e todos espancavam aquele que se aproximava da escada sem saber o motivo.
Os cientistas encerraram o experimento e libertaram os macaquinhos.

Agora, resta-nos refletir:

Como vivemos o nosso dia-a-dia?
Pensamos sobre tudo aquilo que fazemos ou somos Maria-vai-com-as-outras?
Até que ponto somos coniventes com tudo o que nos cerca?
Até que ponto vale a pena seguir o fluxo sem nada questionar? Qual o custo disso?
Que realidade é essa que mantemos?
A tempos o homem vem seguindo o mesmo padrão de vida. Será que só há esse modelo? Será que não há outra opção?

Sei que o texto está longo mas não posso deixar de dar um exemplo.

Albert Einstein, tido como um dos maiores gênios da humanidade disse certa vez: "Vivemos numa época em que é mais fácil quebrar um átomo do que um pre-conceito". Aí estava sua genialidade.
Quando ainda jovem elaborou a Teoria da Relatividade pela qual ficou famoso. Mas o que pouca gente sabe é que nessa época haviam cientistas tão bons ou até melhores do que Einstein e que o grande diferencial, ou seja, o que o destacou dos outros foi exatamente a quebra de um pré-conceito.
Enquanto todos partiam do fato de que o tempo era absoluto, considerado um paradigma inquebrável, Einstein abandonou essa idéia. Partiu do zero e provou que o tempo é função da velocidade e que o espaço e até a luz podem sofrer influência da gravidade. Idéias antes inconcebíveis. Sua genialidade foi essa. Não tomar nada como verdade absoluta. Questionar os pilares da física.

Bom, o que pensar agora? Como podemos ser gênios também?

Buda ensinava a seus discípulos a questionarem cada palavra dele porque o passo inicial para a evolução é o questionamento. Se você não questiona você não sai do lugar. Questionar cada palavra de um mestre é questionar o elemento atômico de sua doutrina. É rever as bases, os fundamentos.

É na origem que está a resposta.

E agora? Você é um macaquinho, ou não?

 
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domingo, 31 de julho de 2011

18º Encontro do Automóvel Antigo


De 29 a 31 de Julho de 2011 houve o 18º Encontro do Automóvel Antigo no Expominas de Juiz de Fora.
Eu nunca tinha ido num desses eventos e aproveitei para tirar umas fotos. Foi impressionante ver o estado de conservação dos carros e notar a dedicação dos donos em relação aos seus objetos de coleção. Tudo impecável.
Vendo alguns carros que foram lançados na época da minha infância percebi como a moda é passageira. Como os interesses mudam e são impermanentes.




Anexo à exposição tinha também um ambiente onde eram expostas e comercializadas peças de carros antigos, miniaturas e até réplicas em madeira feitas pelo artesão Roberval Carros de Pau cujo trabalho vale a pena conhecer.


As fotos do encontro você confere aqui.



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sábado, 16 de julho de 2011

Aikido - Fotos da prova para mudança de faixa


Neste sábado, 16/07/2011, fui assistir ao exame para mudança de faixa na escola de Aikido do professor Ricardo. Antes, porém, conversei com um amigo meu, Luís Flores, que também é professor de Aikido, sobre a possibilidade de tirar umas fotos da prova. Ele conversou com o Prof. Ricardo e ficou tudo certo.

Eu já pratiquei Aikido alguns meses mas tive que parar porque comecei a trabalhar à noite também. Ir lá para tirar fotos e ver o pessoal praticando deu muita vontade de voltar a treinar, mas por enquanto tá meio difícil. Vou ficar na vontade...

O Aikido é uma luta totalmente diferente. Além da filosofia e da ténica é uma luta muito bonita de se ver. Tem uma plástica fantástica mas difícil de ser fotografada.

Como cheguei a aprender algumas tecnicas, tinha uma idéia de como faria as fotos. Tentei observar muito os golpes para buscar padrões e repetições, tentando assim, prever um pouco do que ía acontecer, ou seja, como um golpe ía terminar. Depois me posicionava e esperava a finalização. Dava para saber mais ou menos se os atletas íam terminar de frente ou de costas para mim, o que aumentava a chance de um bom click. Contei com isso por saber que em provas de faixa os movimentos se repetem algumas vezes para que a banca possa analisar com calma cada aluno. Se fosse luta aberta seria mais complicado. Mesmo assim, foi difícil evitar fotos com atletas de costas ou braços na frente do rosto. 

A dica para fotografar luta é que você não pode ficar parado. Tem que andar muito, mudar de posição, agachar e levantar constantemente. Tudo pelo melhor ângulo. Por outro lado, não pode chamar atenção. Não pode atrapalhar o público - a academia estava cheia - e nem distrair a banca ou desconcentrar os atletas.

Bom, no fim de tudo consegui separar algumas fotos interessantes, mas quem tiver interesse pelo Aikido eu aconselho a ver vídeos ou assistir algumas aulas, é apaixonante!


As fotos você vê aqui:




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Namaste

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Museu Rodoviário de Mont Serrat



Criei uma página com fotos do Museu Rodoviário da Cidade de Mont Serrat. Quando estive lá, não consegui entrar no museu porque estava fechado, mas conversando um pouco consegui permissão para fotografar a parte externa do museu.


O horário também não era favorável pois o Sol estava muito forte, tanto é que deu para aproveitar pouca coisa. Em torno de 10 fotos.

Optei por fazer um trabalho em sépia e p&b porque achei que tinha muito a ver com os assuntos fotografados.

Merecem destaque o escafandro usado na construção das pontes sobre o Rio Paraibuna e os marcos das estradas na última foto. Em uma das fotos aparece também uma daquelas manivelas que os motoristas usavam para abrir a porta do ônibus. Isso eu me lembro bem...


As fotos estão aqui.



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terça-feira, 12 de julho de 2011

Por que fotografar?

Gostaria de compartilhar com o leitor a experiência que estou tendo com a fotografia. Essa experiência é muito semelhante a que sinto quando toco piano, canto ou escrevo. Acho que encontrei mais uma forma de dar vazão às coisas que penso e sinto em relação ao meu cotidiano.

Cada pessoa parece ser mais sensível a determinado veículo de comunicação. Uns são mais tocados pela música, outros pelas palavras e outros pelas imagens. Depende também do momento. Às vezes preferimos ler um texto a escutar música. Outras vezes preferimos o contrário, relaxar ou mesmo dançar embalados por uma boa música. O importante é que tanto a música, quanto o texto ou a imagem cumpram o objetivo proposto transmitindo uma mensagem ou despertando algo em outrem.

Assim como a escrita textual ou musical, a fotografia também é uma forma de escrita. Como o próprio nome diz, foto-grafar significa escrever com a luz. Ou seja, usar a luz como meio de formação da imagem. Apesar de muitos acharem que fotografar é simplesmente apertar um botão, a realidade está bem longe disso. Tal como a música e a escrita, a fotografia exige o domínio da técnica e uma certa dose de aptidão e sensibilidade. O estudo da fotografia envolve conhecimentos de fenômenos ópticos, naturais, artísticos e tecnológicos, fazendo com que o fotógrafo tenha que estudar constantemente para se manter atualizado.

Além disso, todo fotógrafo deve estar preparado para captar o momento correto, o instante que ocorre uma única vez e que se perde para sempre no continuum temporal. Uma simples feição facial, uma proeza esportiva ou uma ação animal são matéria-prima para os fotógrafos e devem ser capturadas com precisão técnica e artística para constituirem uma boa fotografia. Ou seja, uma imagem que fale por si mesma dispensando qualquer tipo de descrição ou comentário.

O fato de conseguir congelar o tempo e de extrair dele um cena única dá à fotografia uma característica peculiar, tornando-a tão impactante. Uma boa fotografia lança algo no ar que nos instiga a pensar e refletir.

Os fotógrafos profissionais tem técnicas específicas para cada tipo de fotografia. Se compararmos uma foto de um casal trocando alianças no altar com a de uma modelo de roupas ou jóias podemos perceber claramente que na primeira há uma carga emotiva muito grande. Quase não percebemos os detalhes que vão além das expressões faciais. O que importa é transmitir toda a emoção vivida naquele momento. Já na segunda, a foto de modelo, o enfoque é no produto. Não olhamos para essa foto e ficamos instigados a pensar sobre os sentimentos e emoções da modelo. Isso fica em segundo plano. Não somos chamados a refletir sobre suas emoções. É algo totalmente diferente.

É muito bom conseguir captar isso tudo e transmitir aos outros. Conhecer a técnica e usá-la para conseguir aquilo que queremos. Seja na música, na escrita ou na fotografia, vamos em frente, tentando mostrar aquilo que sentimos.


Fico aqui.
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Namastê

domingo, 3 de julho de 2011

Super Helis - 3ª Edição




Neste fim de semana aconteceu a 3ª edição do Super Helis em Juiz de Fora. O Super Helis é um tipo um aeromodelismo só que com helicópteros. Fiquei sabendo do evento pela internet e fui lá conferir. Nunca tinha assistido algo do gênero e fiquei surpreso com a organização e principalmente com as manobras executadas.

Tinha piloto de todo o Brasil e até do exterior. Todos deram um show de acrobacias e de técnica. Interessante também foi ver os equipamentos de variados modelos, preços e tamanhos. Tudo muito técnico e com muitos detalhes.

As manobras estão longe de serem monótonas. Pelo contrário, os pilotos realizam manobras radicais até no escuro, como foi o caso de um piloto que, a pedidos, cortou a grama num voo rasante e invertido! Incrível!

As fotos você confere aqui: Super Helis - Fotos

E o vídeo em qualidade melhor eu postei no youtube: Super Helis - Vídeo





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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Caminho do Meio

Depois que abandonou sua vida de príncipe e saiu a caminhar estrada a fora em busca da verdade, Sidarta encontrou um gupo de homens sentados sobre uma grande árvore.

Esses homens eram muito magros, com cabelos e barbas enormes e estavam quase sem roupas. Eram os ascetas.

Sidarta se aproximou e disse algumas palavras de saudação mas não foi correspondido. Todos permaneceram imóveis e no mais absoluto silêncio.

De início Sidarta achou aquilo tudo muito interessante e propôs-se a fazer o mesmo com o objetivo adquirir o conhecimento supremo e o bem estar absoluto, o nirvana. Assim, desfez-se de suas roupas e dos poucos bens que ainda carregava e pôs-se a meditar juntos com eles.

Permaneceu com os ascetas durante alguns anos. Ficava quase sem comer, sem dormir e sem se mover. As restrições dos ascetas eram imensas, dolorosas e para quem buscava o fim do sofrimento aquilo parecia não funcionar muito bem.

Sidarta viu que aquele não era o caminho e continuou buscando até o dia em que se sentou debaixo de uma árvore e determinou que só sairia dali com a resposta que precisava.

Depois de longo processo meditativo e de resistir à diversas tentações, Sidarta conseguiu enxergar o caminho, a verdade e tornou-se o iluminado: BUDA.

Essa é uma forma muito simplória de descrever o caminho de um dos homens mais importantes da história da humanidade e que nos influencia até hoje. É lógico que todo o processo de evolução de Sidarta até tornar-se BUDA é muito mais longo e complexo. Mas o importante aqui é dizer que ele vivenciou os dois lados da moeda e tudo isso por escolha própria.

De príncipe à asceta, os dois extremos, ele ainda teve contato com toda sorte de doutrinas e filosofias orientais de sua época e no final conseguiu organizar o conhecimento que adquiriu no sistema filosófico-religioso que chamamos de Budismo.

Toda a doutrina do Budismo foi concebida em conformidade com a vida de Sidarta. Como exemplo, ele nos mostrou como é importante você não se apegar às coisas e nem mesmo à sua forma de vida. Enquanto ele esteve andando pelas margens do caminho, ou seja, pelas extremidades, não conseguiu ser feliz.

Daí, observou que optar pelo equilíbrio era a forma mais sensata de chegar ao objetivo que queria e assim definiu o Caminho do Meio, uma das quatro nobres verdades do Budismo e a opção de vida que Sidarta resolveu adotar dali pra frente.

O Caminho do Meio consiste basicamente em adotarmos a serenidade, a complacência e o respeito como postura de vida. É deixar que tudo flua a seu tempo, sem criar expectativas. É não apegar-se aos extremos, não ser radical e nem liberal ao extremo. É o equilíbrio.

Optar pelo caminho do meio como forma de vida é poder desfrutar de tudo sem se apegar a nada. Parece contraditório, mas não apegar-se a nada implica em não nos apegarmos a essa postura também. Ou seja, você é livre para agir um dia de uma forma e outro dia de outra. Não exija de você mesmo uma postura constante. Como tudo, nós somos impermanentes. É natural que mudemos de comportamento e de opinião constantemente. Isso é compreensível.

Por outro lado, como muitos pensam, seguir o caminho do meio não é ser indeciso e sem opinião, mas dar espaço às mudanças e aos valores. É ter consciência de que tudo é impermanente e que o apego gera o sofrimento. É questionar tudo, inclusive a si mesmo a todo momento e poder voltar atrás quando for preciso. Optar pelo caminho do meio não é ficar em cima do muro. É poder defender um ponto de vista mas sempre estar atento e aberto às posições contrárias.

BUDA pedia a seus seguidores que questionassem tudo, inclusive ele. Sua própria vida e trajetória são um exemplo de busca incessante e mudanças constantes de crença. Apenas no final, quando chegou à iluminação, constatou que seu sofrimento havia acabado e na condição de BUDA já não tinha mais apego a nada.

Fico aqui.


A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namastê

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meu maior medo...

Meu maior medo é decepcionar as pessoas que amo.

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sábado, 18 de junho de 2011

Novas fotos de São José das Três Ilhas


Postei novas fotos de São José das Três Ilhas e algumas tiradas também no Hotel Fazenda Santa Helena.
Num próximo post fotográfico vou publicar algumas fotos em sépia do Museu Rodoviário da cidade de Paraibuna (Mont Serrat).

Vai lá dar uma conferida...

Álbum São José Das Três Ilhas
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

O NÃO nos faz crescer

Para alguns teóricos do desenvolvimento humano, ao nascer, o indivíduo tem uma mente em branco, vazia, desprovida de quaisquer conceitos e parâmetros.
Nessas condições ele não consegue diferenciar o que é ele e o que não é. Ou seja, ele não sabe o limite entre ele e o mundo.
Para aquele ser pequeno ele é tudo e tudo é ele. Não há limites demarcados. O mundo é uma extensão do seu corpo e de sua mente.

Como então ele começa a perceber os seus limites e finalmente chegar à conclusão de que há todo um mundo fora dele?

Conforme se relaciona com o mundo ele tenta controlá-lo e um dos seus primeiros objetos de manipulação é a mãe.

Através da relação com a mãe ele vai adquirindo a noção de que nem tudo está sob seu controle e a cada frustração seus limites vão sendo traçados e sua personalidade vai sendo forjada.

É fácil concluir que se a mãe atende de imediato a todas as vontades do filho sem causar-lhe nenhuma frustração ele vai pensar que a mãe está sob seu controle e não estabelecerá limites em relação à ela. Ele a considerará com uma extensão sua.

Na medida em que a mãe se mostra tranquila e atende a criança no seu tempo, sem estresse, sem correria e sem exageros, permite que a mesma desenvolva a capacidade de esperar e a noção de que nem tudo está ali por causa dela. A criança aprende que existe todo um mundo fora dela e que esse mundo caminha à sua revelia. Aprende ainda, que para tirar proveito desse mundo ela deve aprender a se relacionar bem com ele.

É muito importante sabermos que o excesso de permissividade não contribui muito para o crescimento pessoal e que os limites são mais introjetados através do NÃO e das privações.

Vejamos um deficiente visual que se encontra numa sala desconhecida. Para tomar conhecimento do ambiente e montar uma "imagem mental" do mesmo ele começa a tateá-lo. Ao passo em que vai esbarrando, ou seja, conforme vai sendo bloqueado por móveis, paredes, cadeiras e outros objetos é que ele vai construindo a noção daquele espaço. Sem esses limites, que em princípio bloquearam seu movimento, ele não conseguiria tomar conciência do espaço que o cerca.
Imagine-o agora num espaço aberto, uma praia por exemplo. Como explicar para ele o que é o mar? Como transmitir a idéia de imensidão? Como explicar o que é um horizonte? Seria certamente algo muito difícil.

Notemos que não estou dizendo que um pai, por exemplo, deva sempre dizer não a um filho ou que uma mãe deva privar seu filho de momentos felizes. Não é isso.

O que digo é que uma permissividade excessiva vai contribuir para a construção de uma personalidade egoísta, manipuladora, individualista, insensível e com uma visão distorcida da realidade. A noção do limite eu-mundo poderia ficar comprometida.

Portanto, não tenha medo de dizer NÃO. Faça-o por amor.
Eduque sem exageros. Opte pelo equilibrio, pelo diálogo , seja justo e firme na hora que precisar.
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sábado, 11 de junho de 2011

Jarro Quebrado

Foi por causa de um vacilo
De um simples esbarrão
Que a peça em estilo antigo
Despencou da mesa ao chão

O culpado do acidente
Querendo a culpa reparar
Os cacos que via na frente
Juntou e pôs-se a colar

Com o trabalho terminado
Veio então o grande espanto
O jarro agora colado
Perdera todo o encanto

Tal como o jarro é o amor
Que sofre uma traição
Pode até perdão propor
Mas a alma, essa não se cola não...



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domingo, 5 de junho de 2011

Meditação: O Seu Momento

imagem: google

Impressionante como uma coisa pode ser tão simples e tão complexa ao mesmo tempo.

É o caso da meditação. Quando buscamos entender o que é meditação esperamos encontrar explicações enormes e detalhadas, mas na maioria das vezes elas são simples e breves. E o jeito mais fácil de entender é praticar. Deixar a razão um pouco de lado e deixar fluir.

A meditação é um momento que guardamos para nos dedicarmos a nós mesmos. É quando nos esquecemos do mundo e pensamos exclusivamente no nosso corpo e na nossa mente. É o momento ideal para que você permita que a sua mente se acalme naturalmente.

Quanto mais tempo você meditar, melhor. Assim conseguirá entrar num estado maior de serenidade e o efeito perdurará por mais tempo.

Para começar, você pode escolher um ambiente tranquilo e sem barulhos no qual você não seja interrompido.

A posição para meditar vai depender um pouco da sua condição física e para minimizar o impacto sobre o corpo devem ser tomados alguns cuidados.

Na maioria das vezes meditamos sentados ou deitados e há algumas dicas que podem ajudar na diminuição da fadiga corporal decorrente do fato de ficarmos parados na mesma posição por alguns minutos.
imagem: google

Se você escolher meditar sentado, mantenha as pernas cruzadas e os braços relaxados com as mãos pousadas sobre os joelhos ou soltas na frente do umbigo. A coluna ereta e a cabeça ligeiramente inclinada para a frente alongando a nuca.
A dica para essa postura é sentar sobre uma pequena almofada para que não haja esforço sobre a lombar. As pernas cruzadas devem ficar fora da almofada.

As mãos também podem ficar como na figura abaixo numa posição chamada Gyana Mudra - O Selo da Sabedoria. "Nesta posição o polegar simboliza a força divina e o indicador a consciência humana. Quem faz essa mudra demonstra a intenção de unir sua singularidade individual com a consciência cósmica" - Cristina Brown.

imagem: google

Na postura deitada também é importante colocar uma pequena almofada debaixo dos joelhos fazendo com eles fiquem um pouco elevados e que a perna, dobrada, alivie a tensão na lombar. Deixe os braços abertos em torno de 45º com as mãos distantes do corpo e as palmas viradas para cima.

Em ambos os casos tente ficar imóvel e mantenha os olhos fechados.

Volte sua tenção para você e a mantenha em você. Concentre-se em você.
No início, tente observar cada uma das partes do seu corpo separadamente certificando-se que estão relaxadas. Comece pelos pés e vá subindo até a cabeça. Lembre-se de manter a respiração uniforme e tranquila.

Deixe seus pensamentos fluirem. Não se apegue a nenhum deles. Mantenha o foco na sua respiração. Se sentir que está se afastando retome o foco para a sua respiração. Evite gerar pensamentos. Busque esvaziar a mente mas sem forçar.

É normal que sua mente tente fugir ou distrai-lo. Relaxe e concentre-se em você. Mantenha sempre a respiração.

Para terminar, comece a mexer as mãos e os pés lentamente. Espreguiçe e boceje.

Faça isso por 10 minutos inicialmente e vá aumentando gradativamente. Observe a sensação de tranquilidade após a prática e tente mantê-la pelo maior tempo possível.

Como variação você pode introduzir uma música tranquila, um incenso ou a recitação de mantras ou orações. O importante é não perder o foco mantendo a atenção em você e na sua respiração.


Fico aqui


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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fotos na UFJF



A UFJF é um ambiente muito bom para fotografar. Dá pra captar uns momentos interessantes e diferentes.
Tá tudo no meu flickr. Vai lá...
http://www.flickr.com/photos/karl_junior/


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segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Mente e o Oceano

Imagem:  Imotion Imagens

A mente humana sempre foi e ainda é um grande mistério para o ser humano.
Algumas das diversas áreas da ciência bem como as inúmeras religiões e correntes filosóficas tentam defini-la e o fazem de maneira nem sempre muito parecida.
Para as ciências que tem a mente como seu objeto de estudo, as definições devem atender a certas regras e métodos que possibilitem a elaboração de constructos teóricos o mais sólidos possíveis.
Para as religiões, doutrinas e filosofias, o objetivo é tornar o conceito inteligível ao leigo no sentido de fazê-lo tirar proveito do mesmo na sua prática diária. Ou seja, o foco não está no conceito descritivo, exato ou, digamos, cîentífico, mas sim no que você pode fazer com ele. E por isso é importante que o conceito permita que você o vivencie no seu dia-a-dia.

Para isso, são usadas parábolas, metáforas, paralelos e outros recursos que aproximam as pessoas do objeto de uma maneira informal porém eficaz, permitindo a compreensão e a vivência do mesmo.

Nesse sentido, existe um conceito, um paralelo, muito interessante para a mente e que permite que nós melhoremos muito a nossa qualidade de vida. É o conceito de OCEANO. Lembremos que o mais importante é sentirmos e vivenciarmos do que propriamente nos apegarmos à definições precisas.

Considere sua mente como um oceano...enorme...vasto e sem limites. Compare seus pensamentos às ondas desse oceano. Assim como as ondas vem e vão no oceano, seus pensamentos aparecem e somem da sua consciência. Uns ficam mais tempo, outros são rápidos como flashes, um relance. Controlá-los é extremamente difícil, parecem até ter vontade própria ou que estão submetidos à forças que você mesmo desconhece. Alguns você cria, outros você se pergunta surpreso: Porque estou pensando nisso?
Tem horas de calmaria e tem horas em que esse oceano está revolto, cheio de ondas e é difícil segurá-las.

Nesse contexto é importante que você aprenda a acalmar o oceano. Ou seja, a conduzi-lo ao estado de calmaria durante o maior tempo possível. Com a mente tranquila e calma a pessoa se torna muito mais agradável às outras e recebe isso de volta. As decisões são tomadas de forma mais sensata e o corpo fica submetido a um nível de stress bem menor.
As águas do oceano tem uma inércia muito grande. Para movimentá-las a ponto de gerar grandes ondas ou um mar revolto é preciso muita energia. Da mesma forma, se você exercita sua mente deixando-a sempre tranquila, será necessário um estímulo externo muito forte para que ela chegue num nível alto de agitação.
E como acalmar o Oceano? Não é possível ao homem fazê-lo. Resta esperar que se acalme. Da mesma forma não há como acalmar a mente a não ser dando tempo para que ela se acalme. Ela deve ter seu tempo e essa é a nossa função: Não provocar novas ondas que venham a revolver o Oceano e que as ondas existentes não encontrem respaldo para se propagarem e que por fim venha à calmaria.
Ondas sempre vão existir, mas manter o estado de calmaria é o foco principal.

Para conseguir esse controle é preciso disciplina e a prática diária de exercícios. Não é necessário muito tempo por dia mas a regularidade é fundamental.
A maioria das religiões ou filosofias definem, em seus ensinamentos, exercícios desse tipo mas com nomes diferentes. Na verdade, esses nomes não importam muito. Existem nomes como "momento de oração", de "prece" ou qualquer outra coisa, o importante é você ter consciência do que está fazendo e viver aquele momento com intensidade e atenção. Eu gosto de chamá-lo de meditação, um termo que transpassa as fronteiras entre as diversas religiões, seitas e filosofias.
Mas a meditação requer um texto específico sobre o qual falarei posteriormente.
Fico aqui...

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Namastê

quinta-feira, 26 de maio de 2011


A foto acima foi tirada usando uma técnica chamada HDR - High Dynamic Range.
Mas o que é isso?
O nome não diz muito, mas as fotos em HDR falam por si mesmas. Parecem reais, tem maior profundidade e riqueza de detalhes.
As fotos normais que tiramos em jpg tem uma profundidade de cores de apenas 8 bits. A técnica de HDR permite juntar algumas fotos de 8 bits em exposições diferentes de forma a gerar imagens de 16 bits com maior riqueza de cores e detalhes. Um software específico consegue analisar as três fotos e pegar, digamos assim, o melhor de cada uma gerando uma outra (HDR).
Normalmente uso 3 fotos para montar uma HDR. Uma das fotos eu tiro com exposição normal, outra com 1 ponto a menos de exposição e a última com 1 ponto a mais. Algumas máquinas já tiram fotos automaticamente com essa configuração. Se a sua não tem esse recurso chamado bracketing, você pode configurar manualmente à cada foto.
Para uma boa HDR é necessário usar tripé e que na cena não tenha nada em movimento pois as fotos devem diferir apenas pela expoosição.
Já postei algumas HDRs no meu flickr no álbum "Com Efeito".
O link vai abaixo. Vai lá...
Fico aqui.

Clique aqui para ver minhas HDRs

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quarta-feira, 25 de maio de 2011



Na terceira aula do curso de fotografia do Prof. Aelson Farias fomos para a Praça Antônio Carlos tirar fotos. O tema foi "pessoas" mas não perdemos a oportunidade de fazer um estudo de cores também.
Contamos também com a presença da modelo Yasmim Santos cujo ensaio fotográfico você pode conferir aqui:



O restante das fotos desse dia você confere aqui:


Fico aqui.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pressão do dia-a-dia

Quando vi a expressão corporal desse rapaz numa praça de Juiz de Fora não pude deixar de registrá-la. Fiquei na dúvida se era um simples descanço ou se ele estava com algum problema. Ficou bastante tempo parado nessa posição e nada parecia incomodá-lo. Daí tive vontade de escrever este post, mas de forma alguma fecho questão sobre a foto. Pode ter sido algo completamente diferente, mas foi o que senti e sobre o que já estava mesmo querendo escrever há algum tempo...

Fico impressionado de ver como o ser humano criou um modo de vida e não consegue fazer nada de diferente. Pode mudar o país e a cultura, mas o modo de vida é praticamente o mesmo. Não há criatividade, não há mudança e o pior de tudo, não há perspectivas. Pode até ser que exista alguma sociedade indígena ou alguma tribo isolada onde as coisas aconteçam diferente, mas na maioria dos casos funciona daquele jeitinho básico que conhecemos mesmo: O indivíduo nasce, cresce um pouco e já começa a ter que aprender um monte de coisas. Depois tem que arrumar trabalho visando sempre o "fim maior": o poder, hoje encarnado na figura do dinheiro.

E como "tempo é dinheiro", todo mundo fica correndo atrás dos dois. Só que a matemática vai contra o sucesso desse modelo porque para um ganhar muito, muitos tem que ganhar pouco. Isso é básico. É a fórmula do insucesso social. É fácil ver como não dá pra termos uma sociedade justa com o modelo vigente.
Se quisermos construir algo justo e bom para todos, ou pelo menos para a maioria, teremos que dizer NÃO para isso tudo que está aí.

Não dá pra ficar lutando contra essa enxurrada de propagandas, regimes e modismos supérfluos sem ter consciência dos processos que envolvem os meios de comunicação e manipulação de massas.

O que podemos fazer para não sermos esmagados por esse rolo compressor que vem descendo ladeira abaixo e que vem passando por cima de tudo e de todos? Como encontrar a felicidade nesta sociedade que se apresenta a nós? Como ser feliz e tranquilo no caos? É possível? Sim, é possível, e vou falar sobre isso na próxima postagem.
Hoje fico aqui

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que é SAMU?

A palavra SAMU é utilizada pelos Zen Budistas para determinar um tipo específico de meditação. Da mesma forma que Zazen significa meditação sentada e Kinhin meditação andando, Samu significa meditação em ação - a prática da atividade diária.
Normalmente as pessoas realizam Zazen e Kinhin sozinhas ou acompanhadas de pessoas que compartilham das mesmas crenças ou objetivos. Essas práticas são comuns nos templos e mosteiros budistas.
O Samu, no entanto, transpassa essas fronteiras e tem como espaço fértil para a sua prática todas as atividades do nosso dia-a-dia, principalmente as atividades simples e que realizamos sem dar muita importância.
Há uma tendência de se relacionar o Samu com a palavra trabalho e esta tem uma conotação altamente negativa na nossa sociedade.
Vivemos numa época em que tudo é voltado para o lucro, onde ninguém pode perder tempo e levar vantagem em tudo é quase regra. Dessa forma, tudo que se relacionar à trabalho é então encarado como algo negativo, como obrigação.
Dessas três formas, o Samu é considerado por alguns como a forma mais difícil de meditação e talvez por isso seja pouco conhecida, principalmente por aqueles que não tem conhecimento das práticas budistas.
No Samu, realizamos a prática das atividades diárias em estado meditativo e isso nos leva a um estado de paz e tranquilidade como se estivéssemos praticando o Zazen ou o Kinhin.
São muitos os benefícios dessa prática. Eu mesmo pratico o Samu ao varrer a área de casa e limpar os cachorros. Aos poucos vou expandindo a prática aproveitando uma simples viagem de ônibus ao trabalho para praticá-la.
Como disse, o Samu seria como uma terceira etapa do aprendizado que começa no Zazen e passa pelo Kinhin. Assim, é bom ter primeiro o conhecimento dessas antes de praticar o Samu.
Nas postagens seguintes vou falar sobre cada uma delas em detalhe.
Fico aqui.



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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Porque "Mantendo o Foco"

Desde o início procurei um nome para o blog que servisse para mostrar o meu trabalho fotográfico mas que também sugerisse algo em relação aos textos que pretendo postar.
Nesse sentido a palavra "foco" foi fundamental para a aprovação do nome do blog. Ela circula tanto pela área da física óptica e fotografia, sendo um dos seus principais conceitos, quanto pelas diversas áreas que abordam as formas de viver, constituindo-se como um paradigma a ser ou não seguido.

Assim, manter o foco em fotografia significa que você deve dominar a técnica que vai lhe permitir colocar em evidência ou não os diversos motivos da sua composição. Significa dizer que você deve saber o que colocar em foco para atingir o efeito que deseja com a sua composição.

O outro sentido de foco é que você deve manter sua mente serena, tranquila e consciente durante o maior tempo que puder. Manter o foco significa concentrar-se naquilo que está fazendo para fazer bem feito e tirar o máximo de prazer e benefícios para a mente e para o corpo.

É fácil notar que em ambos os casos é necessário muito estudo e muita prática. Há diversas formas de conseguirmos nosso objetivo. Algumas delas são através de jogos como xadrez, por exemplo. Outras são através de meditação sendo o SAMU um delas e que falarei a seguir.
Fico aqui.


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quarta-feira, 18 de maio de 2011

A difícil tarefa de escolher o nome do blog

Não foi nada fácil escolher o nome do meu blog.
Como vou usar esse espaço não só para trocar idéias e reflexões mas também para divulgar meus trabalhos fotográficos, precisava de um nome que contemplasse os dois objetivos.
Tentei de tudo. Vários nomes me vinham à cabeça mas a maioria não atendia bem ou então já estavam registrados. Pedi ajuda à minha esposa e aos meus filhos. Ficamos horas tentando e nada. Terminamos o dia sem uma solução. Mas como no dia seguinte íriamos passear no campus da universidade com meu cunhado e os filhos dele, pensei em contar com alguma inspiração durante o passeio. Foi em vão. Trocamos idéias, mas nada.
No mesmo dia, à noite, estávamos reunidos mais uma vez na mesa da cozinha e o assunto voltou. Repeti mais uma vez o que queria e as idéias de novo começaram a aparecer.
Foi então que meu filho disse:
- Pai, você tem que manter o foco.
- Opa, gostei disso! - disse a ele - Que tal "Mantendo o Foco"? - perguntei?
Todos gostaram da idéia e fui verificar se já havia o registro. Estava livre e registrei de imediato para garantir...rsrsr.
Achei o nome muito adequado e falo sobre isso na próxima postagem, ok?

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Porque um Blog?

Pensei em abrir esse blog para compartilhar com os leitores algumas experiências, idéias e pensamentos que me acompanham pela vida e que dão sentido ao meu dia-a-dia. Foi também a forma que encontrei de extravasar sentimentos, emoções, revoltas, esperanças, críticas e todo os tipos de pensamentos que dão sentido a vida. Seria bom se conseguisse leitores, pois trocar idéias é a melhor forma de crescermos, e isso, eu busco constantemente.
Vou falar também sobre o nome do blog, o que significa e como foi escolhido, tarefa nada fácil, mas que consegui. Aliás, conseguimos...

Então, deixe o seu recado

sábado, 14 de maio de 2011

Primeira Postagem

Está tudo funcionando? Acho que sim...